quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Capa do DVD


Sendo re-finalizado, PRA EU NÃO ME PERDER já tem uma capa, que ilustra muito bem os objetivos do filme: tocar àqueles que sentem amor, mas que amam mais a si mesmos de forma que precisem cada vez mais buscar as razões da sua existência.


domingo, 21 de junho de 2009

Locações

Esta é uma das locações onde começa o filme. O povoado de Nossa Senhora do Livramento pertence a Prados e recebe uma vez por ano fiéis para celebrações na igreja que lá existe e tbm muita gente que vai só pra beber o dia inteiro. Este ano a festa será dia 28/06/2009.



Na foto acima, Bruno coordena uma das passagens iniciais do filme Pra Eu Não Me Perder.

Abaixo, um rascunho inicial do que viria a ser o filme, em foto tirada quando começamos a desenvolver o roteiro, rotas e figurino.


A intenção desta cena é questionar um pouco da atitude das pessoas que buscam se encontrar dentro da Igreja mas que na verdade não tem nenhum sentimento puro dentro de si. As pessoas utilizam-se de diversos meios para se orientar e tomar um caminho na vida, e um dos meios costuma ser a Igreja, que pode na verdade desvirtuar uma pessoa dos valores que seriam adequados para ela.

Abraços
Marco Aurelio





quinta-feira, 18 de junho de 2009

Postcard n.º 3: Poster Pra Eu Não Me Perder


Abaixo mais um postcard do filme. O último no momento... agora estamos terminando de editar o trailer para disponibilizar no You Tube daqui a alguns dias como parte da campanha de divulgação.




Logo estaremos divulgando também imagens da capa, ainda a ser desenvolvida.

abraços
Marco Aurelio

segunda-feira, 15 de junho de 2009

OS CRIADORES, AS CRIATURAS


São 22:22hs de um domingo 14 de junho de 2009.


Recebo pelo MSN a notícia de que o filme finalmente chegou ao fim (redundante mas impactante), ou seja, o trabalho de Hércules de editar o material, à cargo do meu amigo, protagonista, roteirista, baixista e etc... Marco Aurélio terminou.

O mais engraçado é pensar no início de tudo...Uma tatuagem que fiz de um símbolo viking - chamado Vegvísir - que não só copiei da Björk, mas busquei nele exercitar o seu maior signifcado - uma bússola que os povos nórdicos em batalha utilizavam, fosse ela desenhada em suas testas com sangue ou saliva, para não se perderem no meio da neblina.
Depois da bússola, agora cravada para sempre no ombro esquerdo, veio, em seguida, uma ida à Tiradentes, desta vez sem qualquer preparação logística, sem reserva de hotel, motorista, horários, roteiros... nada! Saí de Dores de Campos bem cedo, de ônibus e com uma mochila, fui até a cidade mais próxima, Barroso, onde fiquei esperando o próximo ônibus para São João Del Rey.
Naqueles minutos na rodoviária de Barroso, muita coisa veio à cabeça - amores, dores, calor, frio, calafrios, incertezas, mudanças, lágrimas, celular com mensagens, muita coisa. Veio o bus pra São João. Entrei, ninguém conhecido. Better this way.

De lá, para Tiradentes e por uma estrada que não conhecia, que passava por Santa Cruz, brindando meus olhos com uma linda vista da Serra de São José, com uma linda lagoa... amostras das belas montanhas de Minas Gerais. E eu só lembrando daquela trilha sonora do Marcus Viana para o programa "Terra de Minas".
Tiradentes, here I am.
Parei no Chafariz - parada obrigatória - tomei água nas três bicas como de costume (ou seria superstição?) e de lá fui diretamente para meu ponto favorito: a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, por mim conhecida como "Igreja da Hilda Furacão", por causa daquela cena da minissérie da Globo na qual a Hilda se entrega de corpo e alma (mais corpo do que alma, diga-se de passagem) ao Frei Malthus, o Santo.
Pausa: Nossa! Tantos Santos, né?
Anyway.
Fiquei ali, admirando a paisagem, primeiro rezando aos pés da cruz. "Hilda" não apareceu, não se entregou, porém telefonou, me deixando aos prantos...
Naquele minuto após o telefonema, naquele lugar, sentado próximo à porta da igreja, senti que eu deveria mudar. Que Deus tinha me levado até lá pra eu não me perder.
Não sou católico praticante, apesar de ter seguido todo o cerimonial e até ter sido crismado. Já conheci várias religiões - a serenidade do Budismo; o respeito às leis divinas dos Muçulmanos; a certeza dos Evangélicos e Judeus; o tradicionalismo da Igreja Ortodoxa em Moscou; a pulsação e a força do Candomblé; só falta agora o Tom Cruise me convidar pra conhecer a Cientologia...Eu vou!Foi assim que tudo começou...

Que tal fazer um filme sobre alguém refletindo pra não se perder?
Um turbilhão de ideias (que à época se escrevia "idéias") que foi difícil controlar...Mas foi só começar a debulhar tudo para o Marco Aurelio - mais que um colega de trabalho, um brother - e tudo foi se desenrolando.Daí pra frente, despejei muita coisa nos ouvidos dele e ele desembolou tudo num roteiro pelo qual fiquei apaixonado desde a primeira leitura. Como alguém conseguiu captar tanta coisa de uma só vez? E o melhor é que ele colocou muita coisa dele também. Foi um conceito que ele transformou num roteiro no qual qualquer um de nós facilmente se encaixaria, porque vivemos nessa busca constante, seja ela pela verdade, pelo amor, pela saúde, pela beleza, buscamos de todas as formas uma maneira para não nos perdermos.
Em seguida, ajustes no roteiro, escolha das locações, agenda difícil de conciliar com as filmagens. Mais do que áudio e vídeo, desejávamos produção também em alta definição. O veículo que seria um fusca, virou uma TL emprestada... primeira rodagem num domingo às 6hs da manhã no Livramento, com frio, neblina, Genesis e Little Caetano totalmente embriagados, acompanhados pela Mayara (namorada do Caetaninho) que mesmo cansada, conseguia rir do estado dos rapazes.
Marco Aurelio, Natália (sua senhora) e eu na maior concentração...
E por aí os desafios que toda equipe (ou tripulação) de primeira viagem tem que enfrentar num primeiro cruzeiro, desta vez uma incursão pelo mundo da Sétima Arte.
Muita coisa, horas e horas de rodagem, equipe reduzida mas muito competente.
Outro dia de rodagem, só que quase 1 ano depois... a ideia perdeu o acento, mas nós não tínhamos perdido a vontade, a esperança, a garra.
Assim foi o início de tudo.
Dedico este trabalho a este maravilhoso casal que vi estrear, ou melhor, fotografei o primeiro beijo...
O Marco apareceu me mostrando um rock que eu não conhecia...o rock dos amigos, dos ensaios de garagem acompanhados por um ignorante (eu) que achava que guitarra e baixo eram a mesmíssima coisa. Primeiro ele me achou um prego por eu ter falado da foto com o Bono, mas depois eu mostrei pra ele que tenho um parafuso solto.
A Natália, desde o primeiro momento, vi que tinha ares de realeza. Não só por pertencer à casta do poder executivo da cidade, mas por ser simples e chique ao mesmo tempo... só Coco Chanel conseguiu isso. Uma doçura fora do comum, mas também tem seu lado Ray of Light, trazendo muito mais do que um rostinho feminino bonito ao filme... ela trouxe a alma feminina, uma pincelada única, um colorido que os machos não podem fazer porque não brincam com giz de cera - nem com a maquiagem da Lancôme.
Um casal bastante invejado porém fortalecido pelo sentimento singelo que os une. Uma sinergia fora do comum, que ao ver este curta espero que todos consigam captar.
Muita gente fala do final, pergunta como vai acabar... Só posso dizer uma coisa, foi lindo!
A cena foi rodada 3 vezes e tudo foi perfeito!
Bem que o Pedro Almodóvar fala sobre sua preferência por triangulações em seus filmes...Ele diz que o 3 é mágico, que tudo acontece depois do 1 - 2 - 3.
E assim nós 3 formamos essa equipe, que ajudada por poucos mas muito dedicados colaboradores, criou mais uma obra para a posteridade.
Porque nós não duraremos para sempre...nossas ideias SIM.
Somos os criadores e as criaturas.
PARABÉNS E OBRIGADO, Marco Aurelio & Nat!

P.S.: Escrevi este post ouvindo "Amanhecer", de Peer Gynt.

domingo, 14 de junho de 2009

Postcard n.º 2: Pra Eu Não Me Perder

Segundo postcard da série que antecede o lançamento do curta-metragem "Pra Eu Não Me Perder".

Continuamos na pós-produção e em breve trailer disponível no You Tube para prévia do que está por vir.


abraços
Marco Aurelio

sábado, 13 de junho de 2009

Postcard n.º1: Pra Eu Não Me Perder


Mais um postcard da série que precede o lançamento do curta-metragem!

Screenshot anterior à chegada na sequência inicial do "Livramento" com imagem frontal da igreja ao fundo.

No momento pós-produção: conversão de arquivos e desenhos dos menus do DVD. Edição final das filmagens do making of e desenvolvimento de "slideshow" com fotos da pré-produção, filmagens e bastidores. 

Marco Aurelio

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Preparativos Finais

Publicaremos aqui as etapas finais de divulgação do cxurta metragem Pra Eu Não Me Perder.

Teremos releases, screenshots e o espaço aberto para interação de quem teve acesso ao filme e assim deixar sua opinião!

Marco Aurelio/Bruno